Como já havia prometido,eu como carioca, estou dando aqui meu parecer a respeito da invasão do complexo do alemão , aqui no Rio de janeiro! 



Durante a últimos meses assistimos o Tropa de Elite 3D. Exército, Marinha, Bope, Swat, Marines, CIA e KGB unidos contra o tráfico.

Exageros à parte, funcionou. Se os chefões continuam soltos, ao menos perderam território e com menos espaço não há união entre facções que resista.

Mas após o espetáculo cinematográfico, o que fica? De cara, uma pergunta: e os outros morros, as outras favelas? Quando o Estado vai subir em todos os complexos, colocar traficantes pra correr e restaurar a ordem?

Não falo apenas do Rio – escolha óbvia, mas das milhares de comunidades espalhadas por entre esgotos Brasil adentro.

O fato é que o Rio comprovou na prática o que qualquer cidadão honesto sempre pensou: só não derrota o crime organizado o governo que se omite e não cumpre sua função de garantir a lei.

Fácil, claro que não é. Mas impossível, também não. Demorou pra começar, isso sim. E vai demorar ainda mais para terminar. Portanto, não há mais tempo a perder.

Temos um país atolado de territórios ocupados por bandidos. Lugares que precisam ser invadidos pela polícia, pelo Exército, pelo poder público.

Ao fazerem seu trabalho, pela primeira vez, nossos governantes caíram numa cilada. Não há mais desculpas para aceitarmos viver como reféns de marginais.

A normalidade deve ser a regra. Nas ruas, quem deve mandar são as pessoas de bem.

Bandido é bandido. Não pode ser mais forte que a lei. Não pode valer mais que um trabalhador. Bandido cumpre a lei, não a faz.

É um belo alerta aos governadores eleitos e reeleitos. Se precisar, vamos invadir os palácios, ocupar as secretarias, sobrevoar as delegacias, obrigar os corruptos a fugir pelos esgotos.

Guerra é guerra.

Por: Wandeer Mauspherd